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  • Foto do escritorDona Lã

Dia do Pai


- Tou, pai?

- Tou, Teresa, oh, Lurdinhas, oh, Lisa! Desculpa lá!

- Não faz mal, pai. Então, tudo bem?

- Tá tudo bem! E vocês?

- Tudo bem também, pai. E a mãe, como está?

- Ainda está a dormir.

- Ah, pois! Faz ela bem! E o pai? O que andava a fazer?

- Eu já fui dar a minha voltinha a pé, já fui fazer umas comprinhas e agora tou aqui a preparar o pequeno-almoço à mãe.

- Muito bem! Tava a ligar para desejar um feliz dia do pai e que para o ano o possamos festejar novamente!

- Obrigada, Lisa, Deus queira que sim! Muito obrigada!

- Então beijinhos pai, depois ligo à noite para falar com a mãe.

- Tá bem. Beijinhos e bom trabalho! Até logo!


E este teria sido mais um dia do pai como tantos outros.

Um telefonema simples mas garantido, uma voz agradecida e bem disposta do outro lado, um suspiro de satisfação no final.


Continua a ser dia do pai, todos os anos.

Sem telefonema, com saudade, mas com muitas memórias boas e a certeza de querer reproduzi-lo nas gerações seguintes.


Feliz Dia do Pai!





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