O início do novelo

Com ou sem lã, com ou sem agulhas

Quantas vezes nos aparecem novelos, disfarçados de problemas, situações complicadas, adversidades, discussões, pessoas tóxicas, lugares nos quais preferíamos não estar...

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Foi assim que nasceu este blog, partindo da ideia de transformar todas estas situações em novelos, novelos grandes, novelos pequenos, novelos que têm sempre, mas sempre, um início e um fim! 

E assim que encontrarmos a ponta do novelo, encontramo-nos a nós próprios e à nossa força interior, capaz de desfiar todo e qualquer novelo, seja ele de lã grossa ou de lã fina, de pura lã ou de um acrílico tão artificial que até fere só de tocar, sejam eles de um azul do céu ou de um rosa choque tão berrante que só com uma proteção para os olhos os podemos desfiar...

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Vamos agarrar todas estas pontas e tecer verdadeiras obras de arte com elas, e ainda vamos agradecer ao céu, a Deus, ao Demónio, a nós próprios ou a qualquer entidade superior, por nos terem aparecido tantos novelos pela vida fora.

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Porque a vida é para ser tecida, cheia de cores, de fios diferentes, de linhas de seda e de fios de cordel, de fitas delicadas e do mais rude sisal. Só assim é vida, só assim é vivida, só assim tem sabor. 

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Obrigada por partilharem os vossos novelos comigo e por fazerem parte da minha tapeçaria!

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Dona Lã