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(In)decisões

  • Foto do escritor: Dona Lã
    Dona Lã
  • 21 de fev. de 2019
  • 2 min de leitura

- Vês aquele novelo, aquele ali ao fundo. Viste? Não sei o que fazer com ele...


Ah!Como eu gostava de ter uma aplicação que me dissesse como vai ser isto ou aquilo, tipo horóscopo mas personalizado e com certezas absolutas. Dou por mim a percorrer todas as aplicações no telemóvel na esperança de encontrar essa tal que me vai indicar o caminho, a luz, a direção certa.


Todos os dias há uma nova situação, uma nova decisão para tomar, de preferência difícil, porque o Sr. Destino não facilita, e lá damos por nós a divagar, perdidos nos nossos pensamentos, com os ses e os mas, à procura daquela decisão: a correta! A perfeita! A ideal! Aquela que cumpre todos os requisitos, que engloba os mais exigentes critérios de avaliação e os mais precisos indicadores de sucesso. Aquela que nos deixa seguros, tranquilos, confiantes em nós próprios e cheios de uma energia contagiante e...


Ups... deu erro! Não era essa! Não era por aí! E porquê? Porque surgiu uma variável! Pois é, esquecemo-nos das variáveis, variáveis que só são variáveis porque não são constantes e não sendo constantes tornam-se tão mas tão pouco fiáveis que tudo pode mesmo variar e aí temos várias versões, mas de versões já falámos ontem por isso, ufa! Inspira, expira! Calma, zen...


- Sabes aquele novelo de que te falei? Resolvi fazer dele uma mantinha. Queres ver como ficou? Não ficou! Correu mal! Desmanchei tudo! Ficou mesmo mau. Acabei por fazer pompons com o fio dele, já estava tão desfiado... E não é que ficaram uns pompons lindos?


Confia na Divina Providência, entrega a Nossa Senhora, "deixa rolar "...

Tudo se resolve...

E o que não tem resolução, resolvido está!



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2 commenti


Dona Lã
Dona Lã
21 feb 2019

Nem mais! Questionar tudo, menos os valores! Sem eles, não há caminho a seguir 😉

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ajgpombinho
21 feb 2019

Há quem diga que não vale a pena preocupar-nos com aquilo que não depende de nós. Não sei se será assim, não creio na inevitabilidade do chamado destino, julgo que muito dele é feito por nós. Não sei. Não existem verdades absolutas e há momentos da nossa vida em que colocamos quase tudo em dúvida. Disse quase tudo por há valores e princípios que eu me recuso a abdicar. Viver também é isso.

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