Estrada
- Dona Lã
- 7 de fev. de 2019
- 1 min de leitura
Entre traços contínuos e descontínuos, entre sentidos obrigatórios e sentidos proibidos, entre passeios largos e becos sem saída, a estrada passa.
Podemos virar à direita, podemos virar à esquerda, podemos seguir em frente, podemos voltar para trás, mas a estrada continua.
Podemos simplesmente Parar. Olhar. Ouvir. Sentir. A estrada.
Feita para nos permitir ir a algum lado, a qualquer lado, a todo o lado, a lado nenhum. Está lá. Queres ir? Vai. Não queres ir? Não vás! É arriscado? Espera! Pensa! Pára, escuta e olha!
A escolha é tua. Depois de começares, não pares. Continua. Não deixes que nada te detenha. Segue a estrada, segue o teu caminho, não te percas. E se te desviares do teu destino inicial, não te perdeste, só ganhaste uma oportunidade de conheceres outro caminho, de admirares outra paisagem, de pisares outro chão.
Cada novelo tem a sua estrada. Só tu a podes percorrer. Só tu podes chegar ao fim da estrada. Tu e o teu novelo. Vai! Faz-te à estrada. Boa viagem!
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