Balanços e Balancetes
- Dona Lã
- 2 de mar. de 2019
- 1 min de leitura
Ao final de um mês de blog, e sendo o primeiro mês, talvez fosse uma boa altura para fazer um balanço. Mas, tal como na música, também eu sou de letras e não me sei dividir... ("Balanço", Mafalda Veiga). E ainda que soubesse, será que quereria?
Aquilo que começou por ser um desabafo desfiado, foi-se tornando um desafio diário, uma partilha de ideias, de pensamentos e ao mesmo tempo um espaço de contemplação e de liberdade de expressão de tudo aquilo que tantas vezes nos atormenta ou que nos alenta, daquilo que vemos, sentimos, pensamos, sonhamos, tememos, ou simplesmente daquilo que inventamos.
A nossa mente tem esta extraordinária capacidade de se dividir, ela sim, em múltiplas ideias, em copiosos pensamentos que deambulam alegremente e saltitam de uns para os outros, deixando-nos perplexos quando, quase que por magia, acordamos deles e nos damos conta de estar a léguas do pensamento original.
E assim se vai revelando a vida também, complexa, saltitante, inesperada, brilhante, inebriada, e lá vamos nós, de salto em salto, sempre sem rede, de olhos abertos ou fechados, de coração solto ou apertado, quais trapezistas em plena atuação. Ao vivo, em direto e a cores!
"Nem tudo o que parte se volta a colar."
Nem tudo o que sai poderá voltar.
Nem tudo o que arde está a curar.
Nem tudo o que aperta está a segurar.
Enrolada nos meus novelos, continuo a desfiá-los, a olhá-los, a admirá-los e a partilhá-los. Com quem quiser, só com quem quiser, se quiser, como quiser.
Um abraço da Dona Lã e obrigada por estarem aí 🧶❤️

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